Contos de crianças
quinta-feira, 22 de novembro de 2012
O Sonho do Papai Noel
O Papai Noel estava a sonhar um lindo sonho, do qual não queria acordar. Era véspera de Natal e todos estavam felizes!
Ninguém estava sozinho! Todos tinham família, e uma casa onde morar, com a mesa pronta para a ceia de Natal e com comida para todos. Não havia pobreza, nem ódio, nem guerras. Todos eram amigos, não havia brigas, palavrões nem má educação, e o Papai Noel via como todos eram carinhosos uns com os outros. As pessoas que se encontravam nas ruas, a caminho de casa, cantarolavam alegremente músicas de Natal, levando as últimas prendas para colocar debaixo do pinheiro. Nem cão nem gato estavam sozinhos nesta noite fria. Todos tinham um lugar aconchegado onde ficar.
E o Papai Noel não conseguia deixar de sorrir, de tanta felicidade ao ver o mundo cheio de paz, amor e harmonia!
Mas o Papai Noel acordou e viu que tudo não passara de um sonho maravilhoso, e ficou triste. Só algumas pessoas no mundo eram felizes, capazes de celebrar o Natal em alegria, paz e comunhão com os seus, de terem um lar, comida, roupa e amor.
Então o Papai Noel pensou: Terei de continuar a ajudar crianças e adultos a ter um Natal Feliz!
Vou preparar as renas e o meu trenó, para enchê-lo com prendas e distribui-las esta noite, de modo a que, pelo menos uma vez por ano, haja alegria no coração de todos nós!.
E assim o Papai Noel continua, ano após ano, a cumprir a sua tarefa, até que um dia possa ver o seu lindo sonho realizado.
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
A Cozinha da Bruxinha
A Cozinha da Bruxinha
Era dia de festa. Giselda chamou a bruxarada para se reunir na casa dela,
que ficava numa montanha bem alta, no mundo chamado Brigadeiro . E festa na casa de bruxa sabe como é, muita comida, poções mágicas e principalmente
muita música e alegria. As crianças não perderam tempo e foram para
floresta chamar seus amiguinhos encantados. O gnomo Imp, conhecido
como amigo das crianças não pensou duas vezes e aceitou o convite. "vai
ter pudim de nuvem?" – perguntou já com água na boca. Dadinha, a
bruxinha filha de Giselda, respondeu com orgulho: "Mas é claro, que vai ter
pudim de nuvem, eu mesma fiz...". Imp, o gnomo torceu o nariz,
quando essa bruxinha entra na cozinha, sai de baixo, que lá vem raio..."
As crianças todas riram, mas a bruxinha Dadinha não gostou, ficou
tristinha, quase chorou, pois tentava ser igual a mãe dela, Giselda, que
cozinhava pratos maravilhosos da culinária mágica das bruxas, receitas
que ela aprendera com sua mãe, que aprendeu com sua avó... Mas tudo
bem, era festa. As crianças voltaram para a casa da montanha. Era um
ziriguidum.
O almoço foi servido numa grande mesa, no jardim. Era um verdadeiro banquete.
Fazia um dia maravilhoso, o sol estava dourado como um pingo
de ouro, e o céu tão azul...O prato principal era arroz com ervas
perfumadas e frango, regado com nectar das flores, pra acompanhar farofa
de pó de estrela, que Giselda pegou do céu na noite anterior quando
passeava em sua vassoura.
Os convidados comeram que se lambuzaram, tudo tinha gosto de quero
mais. Todos agradeceram ao deus e à deusa pelo dia maravilhoso,
ensolarado, pelo alimento, e pela confraternização entre os amigos. E
quando todos iam se levantar da mesa: "Hei, gente, tem a sobremesa" –
gritou Dadinha – "foi eu quem fiz, e sozinha!" Todos se entreolharam, já
sabiam da fama da bruxinha. Ela tinha até boa vontade, mas não tinha
mão para a cozinha, pois cozinha de bruxa tem que ter concentração,
mentalizar as palavras certas, medir bem os ingredientes, ter muita, mas
muita paciência. E Dadinha era uma pimenta, estabanada e maluquinha,
Apesar de encantadora. Mas todos tiveram uma grande surpresa.
A menina trouxe o grande prato de pudim de nuvem, todos ficaram com
Água na boca só de olhar. "Que bela aparência!", "Deve estar gostoso!",
Foram os comentários, a bruxinha orgulhosa, deu a primeira fatia para a
Mãe que provou e aprovou, todos comiam e davam os parabéns para a
menina, e o pudim estava tão gostoso que eles se esqueceram que
quando se come essa sobremesa feita com nuvens do céu tem que se
falar as palavra mágicas que são: "Doce como o mel, que coisa louca, que
não se faça chuva no céu da boca". Quando um dos convidados lembrou
da simpatia, já era tarde demais e por causa disso, de repente, o céu
fechou, e uma grande nuvem negra se formou, uma tempestade pegou
todos de surpresa. Eles ficaram todos molhados. E quem pensou que a
chuva acabou com a festa, se enganou!
A banda continuou a tocar, e todos dançaram formando uma grande
ciranda. Deste dia em diante a bruxinha não errou mais nas receitas, só
fez comidinhas mágicas bem gostosas e ganhou o título de mestra cuca
mirim da cozinha da bruxa, não tinha festa que ela não era convidada pra
levar os seus quitutes, não teve um só canto daquele mundo encantado
que não passasse a conhecer a fama da cozinha da bruxinha.
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Musicas para Crianças
MARCHA SOLDADO
Marcha soldado,
cabeça de papel.
Quem não marchar direito,
vai preso pro quartel.
O quartel pegou fogo,
São Francisco deu sinal.
Acode,acode,acode a bandeira nacional.
O CRAVO E A ROSA
O cravo brigou com a rosa,
Debaixo de uma sacada,
O cravo saiu ferido,
E a rosa despedaçada.
O cravo ficou doente,
A rosa foi visitar,
O cravo teve um desmaio,
E a rosa pôs-se a chorar.
A BARATA DIZ QUE TEM
A Barata diz que tem sete saias de filó
É mentira da barata, ela tem é uma só
Ah ra ra, ho ró ró, ela tem é uma só !
A Barata diz que tem um sapato de fivela
É mentira da barata, o sapato é da mãe dela
Ah rá rá, oh ró ró, o sapato é da mãe dela!
A Barata diz que tem um anel de formatura
É mentira da barata, ela tem é casca dura
Ah ra ra , ho ró ró, ela tem é casca dura!
A GALINHA PINTADINHA
A Galinha Pintadinha
e o Galo Carijó
a galinha usa saia
e o galo paletó
A galinha ficou doente
e o galo nem ligou
e os pintinhos foram correndo
pra chamar o seu doutor
o doutor era o peru
a enfermeira era um urubu
e a agulha da injeção
era a pena do pavão
Uiiiii!
Pó pó pó pó pó…
A CANOA VIROU
A canoa virou,
Quem deixou ela virar?
Foi por causa da Julia,
Que não soube remar.
(bis)
Se eu fosse um peixinho
E soubesse nadar
Eu tirava a Julia,
Lá do fundo do mar... (2X)
O COELINHO
De olhos vermelhos,
De pelo branquinho,
De orelhas bem grandes
Eu sou coelhinho.
Sou muito assustado,
Porém sou guloso.
Por uma cenoura
Já fico manhoso.
Eu pulo pra frente;
Eu pulo pra trás;
Dou mil cambalhotas,
Sou forte demais!
Comi uma cenoura
Com casca e tudo,
Tão grande ela era!
Fiquei barrigudo.
FUI MORAR NUMA CASINHA
fui morar numa casinha nha nha
Infestada da da de cupim pim pim
Saiu de lá lá lá
Uma lagartixa xa xa
Olhou pra mim
Olhou pra mim e fez assim (mostrou a lingua)
Fui morar numa casinha nha nha
Infestada da da de florzinha nha nha
saiu de lá lá lá uma princesinha nha nha
Olhou pra mim
Olhou pra mim e fez assim
(joga beijos)
Fui morar numa casinha nha nha
Infestada da da de morceguinho nho nho
Saiu de lá lá lá uma bruxinha nha nha
Olhou pra mim
Olhou pra mim e fez assim
Ah ah ah
Marcha soldado,
cabeça de papel.
Quem não marchar direito,
vai preso pro quartel.
O quartel pegou fogo,
São Francisco deu sinal.
Acode,acode,acode a bandeira nacional.
O CRAVO E A ROSA
O cravo brigou com a rosa,
Debaixo de uma sacada,
O cravo saiu ferido,
E a rosa despedaçada.
O cravo ficou doente,
A rosa foi visitar,
O cravo teve um desmaio,
E a rosa pôs-se a chorar.
A BARATA DIZ QUE TEM
A Barata diz que tem sete saias de filó
É mentira da barata, ela tem é uma só
Ah ra ra, ho ró ró, ela tem é uma só !
A Barata diz que tem um sapato de fivela
É mentira da barata, o sapato é da mãe dela
Ah rá rá, oh ró ró, o sapato é da mãe dela!
A Barata diz que tem um anel de formatura
É mentira da barata, ela tem é casca dura
Ah ra ra , ho ró ró, ela tem é casca dura!
A GALINHA PINTADINHA
A Galinha Pintadinha
e o Galo Carijó
a galinha usa saia
e o galo paletó
A galinha ficou doente
e o galo nem ligou
e os pintinhos foram correndo
pra chamar o seu doutor
o doutor era o peru
a enfermeira era um urubu
e a agulha da injeção
era a pena do pavão
Uiiiii!
Pó pó pó pó pó…
A CANOA VIROU
A canoa virou,
Quem deixou ela virar?
Foi por causa da Julia,
Que não soube remar.
(bis)
Se eu fosse um peixinho
E soubesse nadar
Eu tirava a Julia,
Lá do fundo do mar... (2X)
O COELINHO
De olhos vermelhos,
De pelo branquinho,
De orelhas bem grandes
Eu sou coelhinho.
Sou muito assustado,
Porém sou guloso.
Por uma cenoura
Já fico manhoso.
Eu pulo pra frente;
Eu pulo pra trás;
Dou mil cambalhotas,
Sou forte demais!
Comi uma cenoura
Com casca e tudo,
Tão grande ela era!
Fiquei barrigudo.
FUI MORAR NUMA CASINHA
fui morar numa casinha nha nha
Infestada da da de cupim pim pim
Saiu de lá lá lá
Uma lagartixa xa xa
Olhou pra mim
Olhou pra mim e fez assim (mostrou a lingua)
Fui morar numa casinha nha nha
Infestada da da de florzinha nha nha
saiu de lá lá lá uma princesinha nha nha
Olhou pra mim
Olhou pra mim e fez assim
(joga beijos)
Fui morar numa casinha nha nha
Infestada da da de morceguinho nho nho
Saiu de lá lá lá uma bruxinha nha nha
Olhou pra mim
Olhou pra mim e fez assim
Ah ah ah
quinta-feira, 3 de maio de 2012
Dia das Mães
segunda-feira, 30 de abril de 2012
O Pequeno Polegar
Essa Historia
Conta sobre uma família de camponeses pobres, com sete filhos ainda crianças para criar. O filho caçula nasceu tão pequenininho e fraquinho, que foi sorte sobreviver. Ganhou por isso o apelido de Pequeno Polegar. Ele era pequeno, porém muito esperto, sempre aprendendo brincadeiras novas com seus irmãos.
Naquele tempo, houve na Europa uma grande fome, que se espalhava por todas as cidades em volta da casa de Polegar. Não havia alimentos para todos. As panelas estavam vazias...
O pai das crianças, sabendo que todas morreriam de fome se ficassem em casa, teve uma idéia:
- Vou levar todos para a floresta. Talvez encontrem coisas para se alimentar e sobreviver. Aqui é que não vai dar certo.
A mãe chorou muito, mas concordou com o pai em não contar nada para os filhos, para que não se desesperassem. Preparou um lanchinho para cada um (o último que tinham), e todos partiram cedo, pela manhã, como se fossem passear na floresta.
Depois de estarem todos bem cansados de andar, os pais foram se afastando, sem que as crianças percebessem.
O Pequeno Polegar foi o primeiro a reparar que os pais haviam sumido. Todos tentaram procurar, mas se descobriram perdidos e abandonados...
A noite já vinha chegando, e as crianças tinham medo dos lobos e morcegos que faziam ruídos assustadores em volta.
O irmão mais velho subiu na árvore mais alta para procurar um abrigo para a noite. Todos festejaram quando ele disse ter visto a torre de um castelo ao longe, para o lado de onde a lua vinha nascendo.
Foram caminhando rapidamente, pensando achar um grande castelo acolhedor, com um rei e uma rainha ricos e bondosos para dividir abrigo e alimento com todos eles.
Não era bem isso quando se via de perto, mas todo o resto era apenas a floresta perigosa, e eles não queriam ser devorados. Então bateram à porta assim mesmo.
Uma estranha voz respondeu:
- Vocês estão loucos? Não sabem o que tem atrás desta porta?
- Quem está falando? - perguntou Polegar.
-Eu! Ora bolas!
- Não sabia que existiam maçanetas falantes! - disseram todos.
- Para sorte de vocês, está vindo aí a dona da casa, que é boa e carinhosa, mas se chegar o patrão ...
A dona da casa abriu a porta, torcendo o nariz da maçaneta, que nem reclamou. Recebeu aquelas crianças abandonadas e famintas com todo seu carinho, mesmo preocupada que o marido pudesse chegar a qualquer momento. Trouxe bastante comida, que ali não parecia faltar. Todos ficaram satisfeitos e encheram as barrigas.
Como sempre, a maçaneta soltou berros horríveis quando o patrão torceu forte seu nariz para entrar. Ouvindo isso, a dona da casa correu para esconder as crianças embaixo da cama do casal.
Não adiantou nada, pois o ogro malvado que era seu marido sentiu o cheiro de gente estranha logo logo...
- Vou comê-los no jantar! Ahaha!
A mulher pediu que ele esperasse um pouco mais, pois o jantar maravilhoso de hoje já estava pronto, e tinha todos os pratos especiais que ele adorava.
Então o ogro mandou que fossem se deitar na cama ao lado da cama de suas filhas. Sim, o ogro tinha sete filhas, que dormiam todas na mesma cama, com suas coroas na cabeça.
Logo que os meninos se retiraram, ele rosnou que iria degolar cada um deles à noite. E ficou sentado esperando que dormissem...
Polegar, chegando com os irmãos ao quarto, viu as meninas dormindo no escuro com suas coroinhas e ficou pensando em uma idéia para escapar.
Quando todos dormiram, colocou sua idéia em prática: trocou os chapéus de seus irmãos, e o seu também, pelas coroas das meninas, e foi se deitar bem quietinho. Naquele quarto escuro, ele imaginou que o ogro iria reconhecer as filhas pelas coroas nas cabeças, e foi isso mesmo.
Quando o ogro chegou, foi direto para a cama dos meninos, mas pondo a mão nas cabecinhas, sentiu as coroas, e assim foi para a outra cama. Degolou todas as crianças que tinham chapéu na cabeça.
- Ufa! Quase degolei minhas próprias filhas!
Assim que o ogro saiu, o Pequeno Polegar acordou seu irmãos para fugirem juntos dali. Desceram pela escada de mansinho, e chegaram na maçaneta falante.
- Tenho ordens de avisar ao patrão sempre que tentam entrar ou sair por mim, mas desta vez vou desobedecer aquele malvado. O único problema é que vocês não vão escapar quando ele calçar suas botas de sete léguas e for atrás de vocês. Seus pés ficam os mais rápidos do mundo!
O Pequeno Polegar notou as enormes botas encantadas ao lado da porta, e resolveu calçar assim mesmo, com a maçaneta prendendo a gargalhada com o ridículo do seu tamanho junto ao da bota.
Fez bem: era uma bota encantada, e se ajustou perfeitamente ao seu tamanho assim que calçou em seus pequeninos pés.
Com elas, ajudou seus irmãos a voltarem para casa, mas não quis ficar. Despediu-se deles, e disparou para o castelo real.
Lá chegando, disse logo que era o correio mais rápido do reino, e gostaria de provar sua capacidade ao rei.
Nos primeiros dias, levava apenas mensagens sem importância, mas ele era mesmo tão veloz e tão correto, que acabou conquistando a confiança do rei em pessoa. Logo estava sendo o responsável pela entrega das mensagens mais importantes, até mesmo as de guerra.
Tudo chegava voando pelas mãos dele, com a ajuda da bota de sete léguas. Assim, o Pequeno Polegar foi ganhando e juntando muito dinheiro.
Um dia, ele achou que era hora de voltar em casa, e levar dinheiro bastante para sua família nunca mais sentir fome ou abandono. E isso ele também conseguiu.
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A Princesa E o sapo
Há muito, muito tempo, quando as fadas lançavam bons e maus feitiços, vivia um rei num reino distante que tinha várias filhas, todas muito bonitas. A mais nova, então, era tão linda que até o próprio Sol sorria quando lhe acariciava o rosto com os seus raios.
Perto do palácio havia um bosque cheio de recantos frescos por onde a princesa gostava de passear nos dias quentes. Costumava caminhar por um carreiro até junto de uma nascente. Entretinha-se depois a brincar com uma bola de ouro, o seu brinquedo preferido. Gostava muitíssimo dessa linda bola.
Certo dia, atirou a bola com demasiada força e esta acabou por cair num buraco muito fundo que a água da nascente escavara no chão.
A princesa ainda correu atrás dela, mas não conseguiu apanhá-la. Muito infeliz, começou a chorar. Chorou, chorou, sem parar.
- Porque choras assim, linda princesa? – Perguntou alguém. – Choras tanto que até as pedras se comovem com a tua infelicidade.
A princesa olhou em redor, mas não viu senão um sapo a espreitar com a .
cabeça fora d'agua.
- Ah, és tu que estás a falar, Sapo? – Perguntou ela. – Estou a chorar porque a minha bola de ouro caiu nesse buraco.
- Limpa as lágrimas e não chores mais. – Respondeu o Sapo. – Posso ajudar-te. Mas o que me dás se te trouxer a bola de ouro?
- Dou-te tudo o que quiseres, meu querido Sapo – respondeu. – Os meus lindos vestidos, os meus colares de pérolas e também a coroa de ouro que trago na cabeça.O Sapo nadou até ao fundo da nascente, agarrou na bola e voltou para a margem. Deu dois saltos e largou a bola aos pés da princesa.
A menina apanhou-a e correu para o palácio.
- Espera por mim! – Gritou o Sapo. – Leva-me contigo! Não consigo correr como tu.
Pobre Sapo! Estava a perder o seu tempo porque a princesa nem sequer olhou para trás. Nunca mais se lembrou dele… Muito triste, o Sapo voltou para a nascente.
No dia seguinte, quando todos se sentaram à mesa do palácio para jantar e a princesa saboreava as iguarias que tinha no seu prato de ouro, ouviu-se qualquer coisa a trepar com dificuldade as escadarias de mármore, fazendo um ruído estranho: ploque, ploque. Pouco depois, alguém bateu à porta da sala de jantar e uma voz gritou:
- Princesa, linda princesa, abre a porta!
A princesa correu a abrir. Assim que viu o Sapo, fechou rapidamente a porta e voltou a tremer de medo para a mesa. O rei percebeu a aflição da menina e perguntou-lhe:
- O que receias, minha filha? Por acaso está algum gigante atrás da porta, pronto para te levar com ele?
- Oh, não! – Respondeu a princesa. – Não é um gigante, é apenas um Sapo horroroso.
- Mas o que quer de ti esse Sapo?
Então a menina contou ao pai o que se passara no dia anterior.O Sapo continuou a bater à porta, dizendo:
- Princesa, linda princesa, abre a porta! Não te lembras do que me prometeste ontem junto à nascente?
- Minha filha, se prometeste, deves cumprir a promessa – disse o rei. – Abre-lhe a porta.
A princesa obedeceu e o Sapo entrou na sala aos saltinhos, avançando até à cadeira da menina.
- Agora pega-me e põe-me ao teu lado.
A menina hesitou, mas o pai obrigou-a a fazer o que o Sapo pedia. Assim que se viu sentado na cadeira, o Sapo quis subir para cima da mesa. Depois quis que a menina lhe pusesse na frente o prato de ouro e dividisse com ele o seu jantar.
Contrariada, a menina obedeceu. O Sapo repugnava-a e, por isso, não comeu quase nada.
- Não quero comer mais nada. Estou cheio de sono – disse o Sapo. – Leva-me para o teu quarto e deita-me na tua cama.
A princesa começou a chorar. O Sapo causava-lhe repugnância e nem queria imaginar que tinha de dormir na mesma cama que ele!
O rei ficou furioso com a atitude da filha:
- Não deves desprezar quem te ajudou quando precisavas! Obedece!Vencendo a sua repugnância, a princesa pegou no Sapo com a ponta dos dedos e levou-o para o seu quarto. Largou-o num canto e deitou-se. Mas o Sapo aproximou-se da cama aos saltinhos e disse:
- Estou muito cansado, princesa. Quero dormir na tua cama. Obedece-me, senão conto ao teu pai.
Furiosa, a menina pegou nele e atirou-o com toda a força contra a parede, gritando:
- Já estás satisfeito, Sapo nojento?
Assim que o Sapo bateu na parede, transformou-se num lindo príncipe. Olhou para a princesa com gratidão e ela percebeu que aquele era o noivo que o pai lhe tinha destinado e que estivera encantado na pele de um sapo.
O príncipe contou-lhe que uma fada má o enfeitiçara e que só ficaria livre se a filha de um rei aceitasse casar com ele, mesmo sob a forma de um sapo.Na manhã seguinte, o príncipe resolveu levar a noiva para o seu reino. Pouco depois, chegou ao palácio uma linda carruagem puxada por seis cavalos brancos, enfeitados com plumas de avestruz e arreios de ouro. De pé, na parte de trás da carruagem estava Henrique, o criado mais fiel do príncipe. Quando o seu amo fora transformado em sapo, o coração de Henrique inchara de dor e quase rebentara. Para que isso não acontecesse, tiveram que lhe pôr em volta do peito uns aros de ferro. Henrique estava agora muito feliz e ajudou o jovem casal a subir para a carruagem.
Passadas algumas horas de viagem, ouviu-se um estalo.
- O que aconteceu, Henrique? A carruagem partiu-se? – Perguntou o príncipe.
- Não, meu senhor – respondeu o criado. – O meu coração ficou tão cheio de alegria pelo vosso regresso que um dos aros de ferro acaba de estalar.
Mais adiante, ouviu-se outro estalo e depois outro. Eram os dois últimos aros de ferro em volta do coração de Henrique que acabavam de estalar. O rapaz estoirava de alegria por ver o seu amo livre do encantamento e muito feliz junto da sua noiva!
A viagem continuou e, quando chegaram ao palácio do príncipe, houve uma grande festa que durou uma semana.
terça-feira, 21 de fevereiro de 2012
Pequena Sereia
Ariel é uma sereia de dezesseis anos de idade que está insatisfeita com a vida no mar e curiosa sobre como é o mundo humano. Com seu melhor amigo Linguado Ariel recolhe artefatos humanos e vai para a superfície do oceano para visitar Sabidão uma gaivota, que oferece conhecimento muito impreciso da cultura humana. Ela constantemente ignora os avisos de seu pai, o grande Rei Tritão e de seu conselheiro Sebastião que o contato entre sereias e os seres humanos é proibido.
Uma noite, Ariel, Linguado e Sebastião embarcam em uma viagem dispostos a alcançar a superfície do oceano para assistir a uma celebração para o aniversário do Príncipe Eric em um navio, por quem Ariel se apaixona. Em uma tempestade que se seguiu o navio é destruído e Ariel salva Eric. Ariel canta para ele, mas rapidamente o deixa quando ele recobra a consciência para evitar ser descoberta. Fascinado pela voz que ficou em sua cabeça, Eric promete encontrar quem o salvou. Percebendo uma mudança no comportamento de Ariel, Triton pergunta a Sebastião sobre seu comportamento e descobre o amor de sua filha por Eric. Triton furiosamente confronta Ariel em sua gruta, onde ela e Linguado guardam artefatos humanos e destrói os objetos com seu tridente. Após a saída do Rei, um par de enguias, conhecidos como Pedro e Juca temtam convencer Ariel a visitar Ursula a bruxa do mar.
Uma vez no covil da bruxa, Ariel faz um acordo com Ursula para transformá-la em um ser humano durante três dias em troca de ficar com a voz da sereia, que Ursula coloca em uma concha. Dentro desses três dias, Ariel deve receber o beijo do verdadeiro amor de Eric, caso contrário, ela vai se transformar de novo em uma sereia e pertencerá a Ursula. Ariel recebe pernas humanas e é levada à superfície por Linguado e Sebastião. Eric encontra Ariel na praia e leva para seu castelo, sem saber que ela é a pessoa queo havia salvo. Ariel passa o tempo com Eric, e no final do segundo dia, eles quase se beijam, mas são frustrados por Pedro e Juca. Irritada, Ursula usa o disfarce de uma linda jovem chamada Vanessa e aparece cantando com a voz que Ariel tinha guardado na concha. Eric reconhece a música e vai em direção a Ursula, mas a bruxa lança um encantamento hipnótico sobre Eric para fazê-lo se esquecer de Ariel.
No dia seguinte, Ariel descobre que Eric será casado uma Ursula disfarçada. Sabidão descobre que Vanessa é Ursula disfarçada, e informa a Ariel, que imediatamente vai atrás da barca do casamento. Sebastian informa Triton, e Sabidão interrompe o casamento com a ajuda de vários animais. No caos, a concha que comtema voz de Ariel que Ursula mantém em volta do pescoço é quebrada, restaurando a voz de Ariel e quebrando o encantamento de Ursula sobre Eric. Percebendo que Ariel era a menina que salvou sua vida, Eric corre para beijá-la, mas o sol se põe e Ariel transforma de volta em uma sereia. Ursula volta para sua forma verdadeira e seqüestra Ariel. O Rei Triton ,então, confronta Ursula e exige a libertação de sua filha. Por insistência de Ursula, ele concorda em deixar Ariel ir embora, mas o Rei ficará como eterno prisioneiro de Ursula. Ariel é liberada, mas Triton se transforma em um pólipo e perde sua autoridade sobre Atlantica. Ursula se declara a nova governante.
Ariel e Eric se entemdem na superfície, mas a bruxa úrsula aprece e cria uma tempestade com um redemoinho que faz Eric ser jogado ao mar. Eric fere seriamente Ursula e a mata. Após sua morte, Triton e todos os outros pólipos no jardim da bruxa voltam para suas formas originais. Mais tarde, depois de ver que Ariel realmente ama Eric, Rei Triton transforma sua filha em ser humano. Tempos depois, Ariel e Eric se casam em um navio e partem em direção ao por do sol.
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